domingo, 8 de abril de 2012

A leveza do simplesmente ser

Como qualquer bom fim-de-semana, os filmes fizeram parte da ementa e um particularmente suscitou em mim a vontade de partilhar aqui algumas questões.
Eu não sei responder às questão simples que muitas vezes nos fazem na esperança de conseguirem fazer todo um perfil psicológico-social nosso, tipo: Qual o teu livro favorito?, Qual o teu filme favorito? ou Uma música? ou até Uma cor? como já devo ter escrito aqui (algures) a partir do momento que o meu leque musical vai de Quim Barreiros a Placebo e que por exemplo, vejo o Barbeiro de Sevilha em ópera e sou bem capaz de ir ver os Metálica ao Rock in Rio, tudo é possível!! Portanto pedir-me para escolher uma coisa, é muito restritivo, a minha capacidade não chega a tanto. A única questão a que consigo responder é qual o meu alimento favorito, porque esse como se pode perceber é a bela da pasta. Consigo apenas e só, sintetizar as minhas escolhas a "Gosto" (ou não) !
Um desses "Gosto" foi um dos filmes que vi ontem.
Uma história baseada em duas histórias verídicas, de duas mulheres em dois tempos distintos. Tempos em que o próprio tempo corria a diferentes ritmos mas que o objectivo era um único, encontrarem-se  consigo próprias.
Achei uma história deliciosa e não foi só porque envolvia comida (se bem que esse argumento é forte), mas talvez porque é fácil identificarmo-nos com algum dos pormenores das personagens, ou com vários, ou mesmo todos.
Não é um enredo engenhoso, misterioso, cheio de enigmas nem efeitos especiais, nem sangue, nada disso! Mas no entanto, faz pensar, faz simplesmente sonhar com a leveza do verbo Ser.
Quantas voltas dá a vida? Quantas vezes já quisemos mudar? Quantas vezes já quisemos fazer a diferença? A nossa diferença? e Quantas vezes já sentimos que conseguimos? No balanço final o importante é sermos o que nos faz felizes e se não formos, podemos sempre tentar de novo.

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