O que é que estes dois mundos têm em comun?

O meu namorado adora! E com ambos consegue ficar horas, qual peixe na água! Qual miúdo com seu brinquedo!! Com este leque de gostos, não se pode dizer que seja difícil de entreter.
Nada contra :)

Estreia do dia

E lá fui eu.

E agora...Sushi!

Cá vou eu....

De que lado é o lado bom da vida?

Tenho tido uma "discussão" com algumas pessoas sobre os motivos pelos quais as pessoas andam tão desanimadas e desalentadas com o trabalho.

Eu julgo que para além das questões de fundo relacionadas com o facto de trabalharem a dobrar ou a triplicar já que os despedimentos não são directamente proporcionais ao aumento das contratações, de não terem horas para nada, de serem constantemente chamas a serviço fora de horas, de não receberem mais por isso e de não verem reconhecido o valor do seu trabalho, há outras questões que provavelmente levam hoje em dia as pessoas a andarem tão cabisbaixas.

É que se calhar, assim de repente, as pessoas de um modo geral (está excluída aqui a percentagem de pessoas que sempre teve um modo de vida diferente dos padrões genéricos de Portugal) descobriram que há mais mudo lá fora. Hoje as pessoas dão mais valor a coisas simples que de algum modo lhes dão prazer e que as fazem aliviar o peso de mais um dia de trabalho, do género da sua corrida de fim-de-tarde, a ida ao ginásio, o café na esplanada ao sol, as aulas de yoga, a leitura de um bom livro com o melhor dos vinhos, o tempo passado com os amigos e a família, etc etc etc etc e montes de outros etc que fazem cada um de nós ter aquele momento do dia em que efectivamente se respira fundo!!

Provavelmente as pessoas estão mais abertas à descoberta do seu bem estar e menos dispostas ao circuito fechado de casa-trabalho-casa. Não sei. Digo eu. Ou então se calhar tudo isto é ficção e uma bela desculpa para eu própria aproveitar da melhor forma o fim de cada dia :)

Posto isto, leitores do mundo, quero saber a vossa opinião! É verdade! Quero que deixem aqui a vossa opinião para que eu possa continuar a discutir por aí fora :)

Prometo que leio todas até um total de 500.000, porque mais do que isto é capaz de me tirar o sono, que vai fazer com que fique sem descanso e paciência e possivelmente com que acabe por perder o emprego que me permite dar valor a cada fim de dia, caso contrário nada do que disse neste post se aplicaria já que tinha todo o tempo para aproveitar.

Era outra vez a Páscoa...

Cá estamos novamente, mais um ano, as plantas já florescem lá fora, andamos a comer peixe à sexta-feira, o sol já aquece a pele e o espírito e as pessoas já vestem calções e t-shirt (embora levem o blusão debaixo do braço), logo, estamos na Páscoa! Mais um ano a época de chocolates, de ovos que saem de coelhos, de regueifa doce, de folar, ovos moles, fios de ovos, pudim, pão-de-ló, de receber o compasso da Páscoa e mais doces e mais doces e mais doces e mais doces. 

Independentemente de crenças, de valores ou sentimentos, é mais uma vez época de tradição. Mais um momento em família, feito de pequenos momentos, aproveitados como cada um de nós sabe melhor. O preparar a refeição, abrir a porta ao espírito, preparar os doces, a caça aos chocolates e o partilhar de risos e conversas cruzadas, tudo numa simples tradição que desejo espero manter por muitos e muitos anos.

Páscoa Feliz para todos.

A leveza do simplesmente ser

Como qualquer bom fim-de-semana, os filmes fizeram parte da ementa e um particularmente suscitou em mim a vontade de partilhar aqui algumas questões.

Eu não sei responder às questão simples que muitas vezes nos fazem na esperança de conseguirem fazer todo um perfil psicológico-social nosso, tipo: Qual o teu livro favorito?, Qual o teu filme favorito? ou Uma música? ou até Uma cor? como já devo ter escrito aqui (algures) a partir do momento que o meu leque musical vai de Quim Barreiros a Placebo e que por exemplo, vejo o Barbeiro de Sevilha em ópera e sou bem capaz de ir ver os Metálica ao Rock in Rio, tudo é possível!! Portanto pedir-me para escolher uma coisa, é muito restritivo, a minha capacidade não chega a tanto. A única questão a que consigo responder é qual o meu alimento favorito, porque esse como se pode perceber é a bela da pasta. Consigo apenas e só, sintetizar as minhas escolhas a "Gosto" (ou não) !

Um desses "Gosto" foi um dos filmes que vi ontem.

Uma história baseada em duas histórias verídicas, de duas mulheres em dois tempos distintos. Tempos em que o próprio tempo corria a diferentes ritmos mas que o objectivo era um único, encontrarem-se  consigo próprias.

Achei uma história deliciosa e não foi só porque envolvia comida (se bem que esse argumento é forte), mas talvez porque é fácil identificarmo-nos com algum dos pormenores das personagens, ou com vários, ou mesmo todos.

Não é um enredo engenhoso, misterioso, cheio de enigmas nem efeitos especiais, nem sangue, nada disso! Mas no entanto, faz pensar, faz simplesmente sonhar com a leveza do verbo Ser.

Quantas voltas dá a vida? Quantas vezes já quisemos mudar? Quantas vezes já quisemos fazer a diferença? A nossa diferença? e Quantas vezes já sentimos que conseguimos? No balanço final o importante é sermos o que nos faz felizes e se não formos, podemos sempre tentar de novo.

Fim do dia na praia maravilha

Os dias são bons, só pelo facto de poderem terminar assim.